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domingo, 23 de dezembro de 2012

Esperança


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

_____Mario Quintana - Nova Antologia Poética, Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

Desejo a todos que passarem por aqui,um Feliz Natal!!!Que Jesus habite no coração de cada um de nós,nos fazendo melhores a cada dia,esse para mim é o verdadeiro espirito de natal...Jesus! Só Ele pode nos fazer melhor,nos fazer feliz,acredito que quando fazemos o bem e procuramos ser melhor cada dia,Jesus nos abençõa com sua paz,com sua alegria,com sua força!Que Jesus nos renove,para começarmos um ano novo muito melhor,cheio de LUZ!Com muito carinho,desejo bençãos na vida de todos!Angélica


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Li esse texto e gostei muito,colocando para vocês refletirem!Beijos




  • Resistência gera sofrimento. Nada na vida é imutável, não podemos pretender que as coisas continuem as mesmas para sempre. Se a vida se modifica, temos que nos modificar junto com ela. Quem resiste às mudanças não escapa de sofrer. Quando a vida nos leva numa direção, é porque aquela é a melhor para nós, ainda que não a queiramos ou não a compreendamos.
    Não podemos nos fixar em lugar nenhum, porque nenhum lugar é nosso de verdade. Nós ocupamos lugares temporariamente, enquanto precisamos ali permanecer para aprender ou evoluir.

    Mas nada, absolutamente nada que se passa nesta vida é para sempre. As coisas mudam porque nós precisamos mudar. Às vezes necessitamos de uma provocação para reconhecer essa mudança. E quando não nos sentimos preparados ou temos medo, nossa tendência é resistir.

    Às vezes dá medo investir no novo. Os hábitos nos trazem segurança, porque com eles caminhamos por terrenos conhecidos. Mas essa acomodação não nos faz crescer. Quando apenas repetimos o que já sabemos, não nos damos a oportunidade de vivenciar experiências capazes de nos trazer maturidade e sabedoria.

    Não podemos nos fazer surdos ao chamado da vida. Quando as mudanças se apresentam, não temos que temê-las. Devemos ter cautela, sim, mas não medo. Muito menos resistência. O fato de resistirmos não vai impedir que as coisas aconteçam. E quando elas acontecem, ou nós ficamos para trás, ou teremos que correr para alcançá-las depois. Porque o mundo não vai parar só porque não queremos aceitar que as coisas são como devem ser.
    Isso não significa conformismo. Absolutamente! O conformista não questiona, aceita tudo por imposição ou covardia. Não é disso que se trata. Trata-se aqui de um reconhecimento das coisas que estão além do nosso poder de disposição. Nem tudo está sob o nosso controle, não temos domínio de todas as situações da vida.

    Exemplificando: Se a empresa em que trabalhamos vai a falência, ficamos desempregados, sem que nada possamos fazer. Contra esse fato, não adianta lutar. Não dá para espernear, chorar, lamentar porque perdemos o emprego. Temos que aceitar, mas não precisamos nos conformar. O conformismo leva ao desânimo.

    A aceitação leva à reflexão e à busca de soluções. No primeiro caso, a bebida pode anestesiar a dor. No segundo, o esforço e a garra acabarão levando a um emprego melhor. Cabe a cada um escolher como vai encarar as mudanças operadas em sua vida.
    Quando coisas ruins acontecem, são por um motivo que nos favorece, mesmo que nós não consigamos compreendê-lo nem enxergá-lo. Deus é bom, sábio e justo. Não transformaria a nossa vida num inferno só para nos ver sofrer. Aprendamos a confiar mais em Deus e a reconhecer sua atuação em todos os momentos da nossa existência.

    Deus nunca erra. Então, por que pensar que é um erro o que ele faz por nós?

    Monica de Castro