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domingo, 24 de março de 2013

Bom domingo para todos!

O que depende de você, faça!
O que depende dos outros, espere.
O que lhe cabe, assuma, o que não lhe pertence, deixe onde encontrou.
Para viver em harmonia, assuma riscos, compromissos que possa cumprir, tenha objetivos, não entregue a sua vida,
nem tampouco o seu destino nas mãos de ninguém.
Complete-se, encha-se de si mesmo, preencha-se.
Há no Universo, tanta coisa para ser feita, e a energia ruim, que varre as ruas, alcança primeiros os desavisados,
os que não conseguem traçar um rumo, os dependentes, os incontroláveis.
Mexa-se!
Assuma um pedaço da grande tarefa, reclamar por si só não resolve nada.
Que tal agora, descruzar os braços da insatisfação, fechar os lábios que murmuram reclamação, e trabalhar em benefício de todos?
Lembrando-se sempre que todos somos nós mesmos, unidos com aqueles que deveríamos chamar de “irmãos”.
Há muita coisa para ser feita e não dá para ficar ai parado…
Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 11 de março de 2013

Adorei!


35 anos para ser feliz

Uma notinha instigante na Zero Hora de 30 de setembro: foi realizado em Madri o Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.

A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: “Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes”. É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.

Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.

Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonitee não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o cara.

Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão, casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura. Depois dos 35, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.

Martha Medeiros - Outubro de 1998

sexta-feira, 8 de março de 2013

Feliz dia da mulher...



"Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida,
é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora,
é estar antes do ontem e depois do amanhã,
é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza,
é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa,
é ser enganada e sempre dar mais uma chance,
é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papeis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.
Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor,
é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e das decepções.
Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e
dos filhos de outros e amá-los igualmente.
Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem,
é desbravar caminhos difíceis em instantes
inoportunos e fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases.
Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras
vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.
Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30,
imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto,
água na seca e labaredas no mar.
Ser mulher é chorar calada as dores do mundo
e em apenas um segundo já estar sorrindo.
Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce
e virar cinderela quando a noite chega.

Ser mulher é ter sido escolhida por Deus para colocar no mundo os homens.

Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito,
é uma dádiva, é ter dentro de si um tesouro escondido
e ainda assim dividí-lo com o mundo!"

(Silvana Duboc)