Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.
Há aqueles que viveram um amor
de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.
Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se declararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes do que antes..." MARTHA MEDEIROS
A trajetória de nossa vida pode ser comparada ao processo da borboleta. Nascemos com certas características, passamos por situações que nos propiciam aprendizado e lapidação do nosso estado e estamos sempre em busca de nos tornarmos melhores – voando em todas as direções com asas multicoloridas. Portanto na simbologia "borboleta" significa: transformação, alma, libertação, sorte, sensualidade, psiquê. No Japão, a borboleta está associada à mulher
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